terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CONTRA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA - NÓIS DE TEATRO EM ITAPIPOCA-CE

Por Jonas de Jesus e Bruno Sodré


A viagem do Sertão.doc pelo município de Itapipoca começou no dia 30 de novembro de 2011, rumo a casa de teatro dona Zefinha a nova parada da arte/ cultura do município, o espaço de invenções como o grupo costuma chamar foi inaugurada em abril deste ano e vem tendo ótimos resultados e para o grupo voltar onde iniciamos a nossa pesquisa com Orlângelo Leal, agora com tudo pronto, foi sensacional.

O município de Itapipoca fica aproximadamente à 300 km de Fortaleza. Sua imagem reflete ser um lugar de festejo, apesar da pequena área com mais ou menos 190 mil habitantes. É lá que está a sede da Dona Zefinha, um grupo constituído por três irmãos com o sobrenome “Leal” e que hoje tem agregado suas companheiras e filhos. O grupo Dona Zefinha é um dos grupos que, ao longo dos seus dez anos de trabalho, utiliza da arte como um processo de desenvolvimento sustentável, trabalhando com dança, teatro, música, dramaturgia e produção cultural, conseguindo se tornar referência na cidade de Fortaleza e, respectivamente, na cidade onde estão inseridos: Itapipoca-Ce. Uma das fortes características do grupo é o engajamento com a cultura popular local. Orlangelo Leal, o líder do grupo foi quem fez acessória de pesquisa e musical do espetáculo Sertão.doc; Joélia Braga, companheira e também integrante do grupo, também esteve no processo do nosso espetáculo confeccionando o figurino; esses vínculos contaram para que viéssemos fazer essa apresentação na cidade.

A casa Dona Zefinha é uma conquista do grupo que há quase um ano vem promovendo atividades teatrais na cidade de Itapipoca. ”O objetivo da casa não é de promover oficinas e/ou cursos artísticos, visto que já existem iniciativas em torno dessa direção, mas de proporcionar formação de platéias, sendo um espaço cultural”, é o que nos fala Orlangelo Leal. Apresentamos o espetáculo “Sertão.doc” num projeto desenvolvido pela “Casa” chamado “Rua da Alegria”.

Ocupamos uma praça bastante movimentada no centro da cidade, alguém falou que era a primeira vez que o projeto “Rua da Alegria” apresentava ali. A princípio pensamos que não haveria público, mas aos poucos foram chegando, as crianças logo se fizeram perceber como público motivante, com elas os pais se aproximaram. Durante a montagem percebemos certo interesse de alguns transeuntes que passavam e perguntavam curiosos – O que vai acontecer ai? – É um espetáculo teatral! Respondíamos.

Mais uma vez o sertão.doc modifica a rotina atemporal do município com suas bicicletas e mascaras e as imponentes cores vermelhas, o fato de estarmos ali montando o cenário já atraia o público que ficou até a última cena, tivemos uma ótima interação com as crianças que entrou nas cenas.

Nóis de Teatro

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Antropologia ‘de boteco’

Mundo Livre S/A, de Pernambuco, lança CD de inéditas depois de sete anos

POR KAMILLE VIOLA
Rio - Desde 2004 sem um álbum inteiro de inéditas, o Mundo Livre S/A lança agora o disco ‘Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa’. Ícone do movimento manguebeat — ao lado de Chico Science e Nação Zumbi, o grupo continua com o discurso politizado afiado.

“A gente decidiu jogar uma luz — meio enviesada, como sempre — no adeus ao mundo que você conhece. A queda do império americano, o estilo de vida deles, que é algo totalmente construido em cima do copyright. Não por acaso a China, que hoje é nova locomotiva do mundo, é o país que menos respeita o copyright”, acredita o vocalista Fred Zeroquatro, que forma a banda com Areia (baixo), Xef Tony (bateria), Léo D (teclado) e Tom Rocha (percussão).

“As músicas falam sobre aquecimento global, consumo desenfreado, consumo de altoluxo, aspectos variados que têm a ver com essa encruzilhada em que o mundo chegou”, explica. “Mas nada muito profundo. No máximo uma antropologia ‘de boteco’”, diverte-se.

Apesar de tanto tempo sem um CD novo — o último lançamento foi a coletânea ‘Combat Samba’, de 2008, que trazia uma inédita, ‘Estela (A Fumaça do Pagé Miti Subitxxy)’ —, o grupo não ficou parado: não faltaram shows, inclusive no exterior.

“Era uma brincadeira que eu fazia quando lançamos ‘O Outro Mundo de Manuela Rosário’ (2004): ‘Não somos nós que estamos sem gravadora, as gravadoras é que estão sem a gente”, ri Zeroquatro.

Ele acredita que a banda foi beneficiada pelas mudanças no mercado fonográfico. “Algumas rádios hoje abrem a programação para trabalhos independentes. De quatro anos para cá, minha receita com direito autoral triplicou”, conta Zeroquatro. Inclusive fora do País. 

“Em 2008, a música ‘Meu Esquema’ entrou na trilha do seriado americano ‘Californication’. Fico impressionado com os relatórios de execução das minhas músicas no exterior. E a gente está fechando turnê em 2012 em Portugal, Espanha e na Alemanha”, conta.
Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/diversaoetv/html/2011/12/antropologia_de_boteco_211810.html

sábado, 10 de dezembro de 2011

Duo Finlandia no Fratellos Sushi Bar

Cardápio de serviços - Casa de Teatro Dona Zefinha



A Casa de Teatro é a fábrica de invenções das produções musicais e cênicas do grupo Dona Zefinha. Uma realização da Associação Artística Dona Zefinha e mantida com o apoio do VI Edital de Incentivo as Artes SECULT/2009. A casa, inaugurada em Abril de 2011, conta com mais de 200 metros quadrados e está situada no bairro Jenipapo em Itapipoca Ceará. Além das atividades de ensaios e de produção comercial do grupo, a Casa de Teatro Dona Zefinha é  plataforma para realização de ações formativas e compartilhamento de idéias e pensamentos sobre o universo da arte.

Estrutura 

·         Studio de ensaio
·         Ateliê de confecção e customização de figurinos
·         Sala de Produção
·         Hospedagem Solidária
·         Sala de cênicas

Cardápio de serviços


CERIMONIAL DE EVENTOS

PRODUÇÃO DE EVENTOS

CONFECÇÃO E CUSTOMIZAÇÃO DE FIGURINOS E ADEREÇOS.



OFICINAS



TEATRO:                         MÚSICA                                  DANÇA
-Palhaçaria;                     - Ritmos do Nordeste;             Danças Tradicionais
-Teatro de rua;                - Confecção de pífanos;
                                         - Confecção de Tambores;
                                         - Confecção de Rabecas;     
                                         - Iniciação a bateria;      

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Duo Finlandia conta suas experiências no encontro “estruturando turnês’



A estruturação de uma tour nacional possibilita ao artista a formação de público por uma forma mais direta, sem a necessidade obrigatória, por exemplo, de ter lançado um CD no mercado. Mas para realizar um projeto desse tipo, não basta apenas querer, o músico deve, à priori, elaborar um planejamento antecipado com todas as preocupações de uma viagem e da produção do evento em si.
Para o planejamento, o primeiro passo é mapear as rotas existentes e estratégicas para o artista e com isso, elaborar um plano de viabilização dessa circulação. Ainda que o músico conte com um financiamento para executar a tour, é imprescindível a articulação com parceiros locais, uma vez que existe a necessidade de minimizar os gastos, pois circular num país com dimensões continentais é muito caro e algumas vezes até inviável.

Fora do país
Em uma circulação internacional, o planejamento deve ser feito com antecedência e com mais atenção em relação às regras de entrada, como, por exemplo, os vistos e seguros nos países que irão receber a tour, porque dependendo do local, os custos podem dobrar, com o acréscimo de documentação. Além da articulação internacional, o músico deve colocar no seu backline tudo aquilo que ele possa levar de equipamentos importantes, pois em alguns países, como no caso da Inglaterra, os espaços disponíveis para shows são desprovidos desses material.

O desafio na carreira internacional é conquistar o público. Considerando que poderá existir uma barreira linguística, mas, fácil de ser superada pela própria música, detentora de um poder de comunicação que vai além da tradução textual. Paciência e motivação também são habilidades requisitadas para fazer shows internacionais, que podem estar esvaziados de público, dependendo do festival.
Para uma banda iniciante, um projeto de circulação vai além da formação do público e da divulgação de sua música. Ele possibilita a maturidade do artista no palco, pois o produtor local deve planejar o show em um espaço adequado à experiência da banda, fazendo desta forma um nivelamento de carreira. Como essa é uma experiência bastante interessante para todo músico, o Encontro Internacional da Feira da Música traz em sua programação a oficina Estruturando Tours Nacionais e Internacionais, que será ministrada por Raphael Evangelista. Ele é violoncelista do duo Finlandia e organiza sua própria tour.

O duo Finlnadia vai realizar na casa de teatro dona zefinha no domingo dia 11/12 as 15h o workshop "estruturando turnês" para artistas de todas as áreas interessados em entender melhor como executar projetos desse teor.


 Pela primeira vez em Itapipoca o grupo se apresenta no FRATELLOS SUSHI BAR ás 20:30 no dia 11/12. Gratuito!!!

myspace.com/finlandiamusica