Mundo Livre S/A, de Pernambuco, lança CD de inéditas depois de sete anos
POR KAMILLE VIOLA
Rio - Desde 2004 sem um álbum inteiro de inéditas, o Mundo Livre S/A lança agora o disco ‘Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa’. Ícone do movimento manguebeat — ao lado de Chico Science e Nação Zumbi, o grupo continua com o discurso politizado afiado.
“A gente decidiu jogar uma luz — meio enviesada, como sempre — no adeus ao mundo que você conhece. A queda do império americano, o estilo de vida deles, que é algo totalmente construido em cima do copyright. Não por acaso a China, que hoje é nova locomotiva do mundo, é o país que menos respeita o copyright”, acredita o vocalista Fred Zeroquatro, que forma a banda com Areia (baixo), Xef Tony (bateria), Léo D (teclado) e Tom Rocha (percussão).
“As músicas falam sobre aquecimento global, consumo desenfreado, consumo de altoluxo, aspectos variados que têm a ver com essa encruzilhada em que o mundo chegou”, explica. “Mas nada muito profundo. No máximo uma antropologia ‘de boteco’”, diverte-se.
Apesar de tanto tempo sem um CD novo — o último lançamento foi a coletânea ‘Combat Samba’, de 2008, que trazia uma inédita, ‘Estela (A Fumaça do Pagé Miti Subitxxy)’ —, o grupo não ficou parado: não faltaram shows, inclusive no exterior.
“Era uma brincadeira que eu fazia quando lançamos ‘O Outro Mundo de Manuela Rosário’ (2004): ‘Não somos nós que estamos sem gravadora, as gravadoras é que estão sem a gente”, ri Zeroquatro.
Ele acredita que a banda foi beneficiada pelas mudanças no mercado fonográfico. “Algumas rádios hoje abrem a programação para trabalhos independentes. De quatro anos para cá, minha receita com direito autoral triplicou”, conta Zeroquatro. Inclusive fora do País.
“Em 2008, a música ‘Meu Esquema’ entrou na trilha do seriado americano ‘Californication’. Fico impressionado com os relatórios de execução das minhas músicas no exterior. E a gente está fechando turnê em 2012 em Portugal, Espanha e na Alemanha”, conta.
“A gente decidiu jogar uma luz — meio enviesada, como sempre — no adeus ao mundo que você conhece. A queda do império americano, o estilo de vida deles, que é algo totalmente construido em cima do copyright. Não por acaso a China, que hoje é nova locomotiva do mundo, é o país que menos respeita o copyright”, acredita o vocalista Fred Zeroquatro, que forma a banda com Areia (baixo), Xef Tony (bateria), Léo D (teclado) e Tom Rocha (percussão).
“As músicas falam sobre aquecimento global, consumo desenfreado, consumo de altoluxo, aspectos variados que têm a ver com essa encruzilhada em que o mundo chegou”, explica. “Mas nada muito profundo. No máximo uma antropologia ‘de boteco’”, diverte-se.
Apesar de tanto tempo sem um CD novo — o último lançamento foi a coletânea ‘Combat Samba’, de 2008, que trazia uma inédita, ‘Estela (A Fumaça do Pagé Miti Subitxxy)’ —, o grupo não ficou parado: não faltaram shows, inclusive no exterior.
“Era uma brincadeira que eu fazia quando lançamos ‘O Outro Mundo de Manuela Rosário’ (2004): ‘Não somos nós que estamos sem gravadora, as gravadoras é que estão sem a gente”, ri Zeroquatro.
Ele acredita que a banda foi beneficiada pelas mudanças no mercado fonográfico. “Algumas rádios hoje abrem a programação para trabalhos independentes. De quatro anos para cá, minha receita com direito autoral triplicou”, conta Zeroquatro. Inclusive fora do País.
“Em 2008, a música ‘Meu Esquema’ entrou na trilha do seriado americano ‘Californication’. Fico impressionado com os relatórios de execução das minhas músicas no exterior. E a gente está fechando turnê em 2012 em Portugal, Espanha e na Alemanha”, conta.
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