Dentre uma série de ações de celebração dos 10 anos de música, Dona Zefinha se prepara para gravar mais um álbum. Trazendo canções inéditas elaboradas em quartos de hotel durante as turnês de 2007 e 2008, a banda investe num repertório inusitado que passa pelo tango, chorinho, samba e brega.
Os arranjos apontam para uma música com sotaque urbano com forte presença dos metais e poesia mais sarcástica. O processo de criação de alguns arranjos foi muito instigante para o grupo, elaborados a partir do intercambio de Dona Zefinha com outros grupos da cena Cearense em encontros musicais como: o coletivo “Ouauêai” e o “Zefinha Convida”.
Em 2009 o grupo foi agraciado com o edital de manutenção de grupos musicais da SECULTFOR, como contrapartida foi realizado o intercâmbio musical “Zefinha Convida” com a participação dos grupos Fulôr da Aurora, SambaHempClub, Cia. Vatá e Cia dos Pés Grande. O encontro rendeu ao grupo proposta de arranjos que serão aproveitadas, a exemplo da canção “Mafalda” com arranjo elaborado pelo instrumentista do Cariri Ranier. O disco ainda sem título promete muitas participações e convidados.
Desde a gravação do primeiro disco “Cantos e Causos” de 2001 que lançou a banda e passando pelo 2º disco “Zefinha vai a Feira” de 2007, o terceiro disco destinado ao público infantil “O circo sem teto da lona furada dos bufões” 2011, o quarto disco marca uma nova fase do grupo. Maturidade nas composições e arranjos mostram uma banda de bem com a vida, fazendo um trabalho que trilha pela coletividade e valorização como um grupo de afinidades musicais e cênicas.
É isso aí, poderíamos esta roubando, matando, assaltando, porém estamos aqui fazendo música autoral e para complicar um pouco mais nossa situação: “independente”.
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