segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Outubo intenso


O mês iniciou com a circulação do lançamento dos disco infantil “O circo sem teto da lona furada dos bufões”, 3º álbum da banda Dona Zefinha. As cidades de Cajazeiras,  Acopiara, Fortaleza, Baturité, Sobral, Itapipoca e Miraíma conferiram um musical para todas as idades...




A noitada “cenas curtas” rendou boas risadas. O mix cênicos entre o Núcleo de Artes Cênicas da FACEDI e os Dramas de Itapipoca, demonstra que o fazer  teatral não tem barreiras nem limites...




O grupo Pavilhão da Magnólia trouxe dentro da programação do Arte retirante o espetáculo “Brincando de Brincar”. Meninos e meninas de todas as idades encheram a casa de teatro de alegria e felicidade... 


 


A leitura do texto de Orlângelo Leal Odeoncineclub encerrou a programação. O ator e diretor Mutilo Ramos contribuiu com o processo, fez a direção e encabeçou um debate com o público a cerca do texto..



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

LEITURA TEATRAL NA CASA DE TEATRO DONA ZEFINHA


Dona Zefinha recebe o ator e diretor Murillo Ramos com o texto ODEONCINECLUBE do dramaturgo Orlângelo Leal. A leitura dramática faz parte do processo de investigação e laboratório para a montagem do próximo espetáculo teatral do grupo.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que vem por ai?

Dentre uma série de ações de celebração dos 10 anos de música, Dona Zefinha se prepara para gravar mais um álbum. Trazendo canções inéditas elaboradas em quartos de hotel durante as turnês de 2007 e 2008, a banda investe num repertório inusitado que passa pelo tango, chorinho, samba e brega. 

Os arranjos apontam para uma música com sotaque urbano com forte presença dos metais e poesia mais sarcástica. O processo de criação de alguns arranjos foi muito instigante para o grupo, elaborados a partir do intercambio de Dona Zefinha com outros grupos da cena Cearense em encontros musicais como: o coletivo “Ouauêai” e o “Zefinha Convida”.



Em 2009 o grupo foi agraciado com o edital de manutenção de grupos musicais da SECULTFOR, como contrapartida foi realizado o intercâmbio musical “Zefinha Convida” com a participação dos grupos Fulôr da Aurora, SambaHempClub, Cia. Vatá e Cia dos Pés Grande. O encontro rendeu ao grupo proposta de arranjos que serão aproveitadas, a exemplo da canção “Mafalda” com arranjo elaborado pelo instrumentista do Cariri Ranier. O disco ainda sem título promete muitas participações e convidados.

Desde a gravação do primeiro disco “Cantos e Causos” de 2001 que lançou a banda e passando pelo 2º disco “Zefinha vai a Feira” de 2007, o terceiro disco destinado ao público infantil “O circo sem teto da lona furada dos bufões” 2011, o quarto disco marca uma nova fase do grupo. Maturidade nas composições e arranjos mostram uma banda de bem com a vida, fazendo um trabalho que trilha pela coletividade e valorização como um grupo de afinidades musicais e cênicas.


É isso aí, poderíamos esta roubando, matando, assaltando, porém estamos aqui fazendo música autoral e para complicar um pouco mais nossa situação: “independente”.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DONA ZEFINHA SE APRESENTA HOJE EM ITAPIPOCA

Não perca!

Sociedade alternativa

Não é preciso muito dinheiro para produzir shows na Casa Fora do Eixo
por Raquel Freire Zangrandi
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Na virada do ano, Dríade Aguiar, uma morena lépida de 20 anos, ligou para os pais em Cuiabá e avisou que não voltaria. Tinha ido encontrar amigos em São Paulo e decidira ficar. Viveria num sobrado de dois andares no bairro da Liberdade, junto com outros moradores da Casa Fora do Eixo, que em janeiro inaugurou ali sua base nacional. A mãe curtiu; o pai, não.
A nova casa de Dríade Aguiar é o quartel-general para a produção de projetos culturais de todos os naipes. Ali são arquitetados shows de bandas independentes, mostras de cinema e vídeo, lançamentos de livros, turnês de trupes teatrais, seminários e oficinas. A casa tem uma população flutuante de moradores fixos – atualmente são dezessete –, mas serve também de abrigo para artistas, produtores e simpatizantes de passagem por São Paulo. A lotação máxima é de 45 pessoas.
Quando um grupo se reúne em torno de um projeto cultural, passa a ser chamado de “coletivo”. A rede Fora do Eixo – ou FDE – é justamente um conglomerado de coletivos, um enxame de gente com ideias na cabeça, projetos no laptop e mão na massa. A rede de artistas, produtores e prestadores de serviço articulada pelo FDE envolve 93 coletivos e 2 500 pessoas de várias cidades do Brasil e da América Latina, entre membros oficiais e agregados.
No QG paulistano, o ambiente é o de uma república de estudantes onde se acorda tarde e se trabalha até de madrugada, sete dias por semana. As salas estão sempre cheias de moradores e colaboradores que discutem animadamente. Em comum, têm a idade na virada dos 20, o uso orgânico da internet, a paixão pelo que fazem – e a falta de grana. “A gente vive confortavelmente no vermelho”, explicou Dríade, enquanto tomava um copo de Toddy para começar o dia. “Não dá para ser transgressor trabalhando só no azul.”
O relógio da cozinha marcava 11 horas quando os primeiros moradores desceram para o café. O casarão tem cinco salas, dois quartos de casal e quatro de solteiro, uma cozinha grande, cinco banheiros, quintal, lavanderia, garagem e um lugar chamado pub, que serve para shows e transmissões pela internet. Nos fundos, há um anexo com quarto de hóspedes.
O ciclo completo de produção de um show pode ser resolvido ali, em volta de uma mesa cheia de laptops: Ávner Andrade, de Goiás, negocia a apresentação das bandas e resolve problemas logísticos. A paulista Isis Maria se encarrega de passagens e hospedagem. João Paulo Lopes, de Juiz de Fora, cria o cartaz de divulgação. Camila Cortielha, de Belo Horizonte, cuida dos contatos com a imprensa. Dríade, por fim, lida com a gráfica e alardeia o evento nas redes sociais.
 
  rede FDE surgiu no final de 2005 em Cuiabá, quando o produtor cultural Pablo Capilé, hoje com 31 anos, se associou a colegas do Acre, de Minas e do Paraná. O objetivo era promover as bandas locais Brasil afora, trocar experiências e unir forças. Graças à internet, a rede se alastrou como faísca sobre um fio de pólvora. Seis anos depois, desembarcaram em São Paulo, para que tivessem uma base em pleno eixo. Há outras quatro casas espalhadas pelo Brasil.
 
s projetos do FDE geram uma economia paralela, inclusive com moedaprópria.Muitas transações entre músicos, técnicos, fornecedores e prestadores de serviço são realizadas em FDEcards, cuja unidade equivale a 1 real. Cada hora de serviço prestado vale 20 cards,quer se trate de trabalho intelectual ou braçal. Uma hora lavando um dos carros da casa ou uma criando o cartaz para um festival têm o mesmo valor.
Vige o sistema do socialismo numa só casa. Nenhum morador anda com cartão bancário pessoal. Fica tudo guardado no armário de madeira que serve como caixa coletivo, e todos sabem a senha de todos. Entradas e saídas de dinheiro são registradas no “livro-caixa off-line”, um caderno espiral pautado. Ninguém saca dinheiro para uso pessoal sem que o grupo autorize.
Quando vence uma conta, o encarregado do caixa checa os extratos bancários. Aquele que tiver maior saldo será usado para quitá-la. Ninguém ganha salário, mas recebe o básico para viver: casa, comida e internet sem fio. Quando Dríade precisou comprar sapatos, há dois meses, comunicou ao banco e anotou a despesa. Para quem pernoita, a diária custa o equivalente a 5,50 reais, refeições incluídas. Mas os moradores preferem receber em serviços.
O funcionamento tem também suas regras de etiqueta – homens não podem circular sem camisa e cada um se encarrega de afazeres domésticos. Os moradores recorrem a termos grandiloquentes para se referir a coisas triviais. Ficar uns dias longe do computador é “fazer imersão off-line”; poder descentralizado e falta de hierarquia é “horizontalidade”; espaço de troca de ideias é “zona autônoma temporária”. O léxico básico também incorpora expressões do mundo corporativo e político, como fomento, gestão, sustentabilidade e articulação – tudo na maior sinergia.
 
o início de setembro, lançaram um glossário virtual com 58 verbetes que inclui gírias tecnológicas e expressões de uso corrente na casa, mas opacas para forasteiros. Pode ser muito útil para o neófito que tenha sido objeto de um “choque pesadelo” (bronca), acostumado a “dar a volta no Maranhão” (resolver coisa simples de forma complicada) ou acusado de um “conflito picareta” (contestar a filosofia da casa).
No andar de cima, há um armário coletivo. Moradores e visitantes podem utilizar as roupas disponíveis, mas devem devolvê-las limpas e inteiras. Fazem uso comum de lençóis, xampu, toalhas e meias, e são de uma geração que aboliu o ferro de passar.
A lotação da casa faz a alegria do padeiro mais próximo. Consomem-se, por baixo, 60 pães e 32 litros de refrigerante a cada 24 horas. As idas semanais ao supermercado incluem pelo menos 1 quilo de achocolatado e 64 rolos de papel higiênico, e são planejadas de acordo com o gosto da maioria. Quem é fã de Sucrilhos, como Dríade, tem que se contentar com granola. “A bancada do cereal é mais forte”, lamentou, resignada.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ESPETÁCULO INFANTIL NA CASA DE TEATRO DONA ZEFINHA: PROJETO ARTE RETIRANTE CCBNB

Hoje na Casa de Teatro Dona Zefinha teremos apresentação do espetáculo "Brincando de Brincar" do Grupo Pavilhão da Magnólia (Fortaleza-Ce), as 19h em comemoração ao Mês das Crianças!

Essa ação faz parte do Projeto Arte Retirante do Centro Cultural Banco do Nordeste e tem a parceria da Casa de Teatro Dona Zefinha.
Lembramos que serão distribuídas senhas a partir das 18:30h.

Não percam e tragam a meninada!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CENAS CURTAS NA CASA DE TEATRO DONA ZEFINHA

Durante essa semana, a Casa de Teatro Dona Zefinha apresenta uma programação diferente até domingo próximo!

Então... espia aí o que vem no dia 19 de outubro de 2011!